Movimento pela Legalização da Canábis

2006-08-07

Operação «Erva daninha»

A Polícia Judiciária (PJ) deteve o responsável pelo abastecimento de droga em raves - festas em espaços abertos, com música electrónica até de madrugada - que se realizam, nesta altura do ano, um pouco por todo o País. O homem, de 28 anos - que ao que tudo indica fará parte de uma rede que se dedica ao fornecimento de estupefacientes nestes locais, geralmente frequentados por jovens - produzia, em sua casa, em Torres Vedras, os químicos que, posteriormente, vendia deslocando-se numa autocaravana para as imediações das raves.

Era aqui que o indivíduo, que neste momento se encontra em prisão preventiva, vendia o resultado da sua "produção caseira", parte da qual foi agora apreendida pelas autoridades policiais. Assim sendo, foram confiscados pela PJ 5300 gramas de haxixe, cogumelos e cactos alucinogénios, plantas de cannabis, liamba e LSD, que se encontravam na posse do traficante. Nesta operação, designada de "Erva Daninha", a Judiciária apreendeu ainda 2.000 euros, bem como diversa documentação que o detido tinha em seu poder.

Segundo a PJ, o indivíduo estaria a preparar-se para distribuir drogas no Boom Festival 2006, evento de música electrónica que se realiza este fim-de-semana em Idanha-a-Nova, e no festival Sudoeste, da Zambujeira do Mar.

A Judiciária começou no início do ano a «caça» aos traficantes que abastecem «raves» e festivais de música, locais onde aumenta o consumo de drogas. No âmbito desta operação já foram detidas cerca de uma centena de pessoas, mas a PJ vai continuar a investigar.

O detido, que será presente à autoridade judiciária competente, integrará uma estrutura criminosa mais ampla que visa essencialmente garantir o abastecimento de “raves”, cuja actividade continuará a ser objecto de investigação por parte da DCITE.

Notícia em: Diario Digital / Diario de Notícias

2 Comments:

At 09/08/2006, 15:36:00, Anonymous Anónimo said...

Esta notícia passou num jornal da noite na sic.

É completamente estúpida a maneira que a reportagem dá a entender que toda as placas de pólen e as bolotas são derivadas de uma plantação indoor (deram-se ao trabalho de mostrar o "laboratório" o qual tinha três plantas debaixo de uma hps).

 
At 16/08/2006, 18:06:00, Anonymous Anónimo said...

Mais uma histeria da comunicação social !

Não compreendo como é que podem chamar de "laboratório" a um espaço onde crescem plantas, pois só elas é que produzem o THC mas é produzido naturalmente pelo processo de crescimento da planta.
"Laboratório" seria um local onde se transformasse ópio em heroína, se fabricassem speeds, ecstasi, coca...
Infelizmente esta foi mais uma má reportagem, mais uma campanha de desinformação.
A única coisa que achei mau foi o indíviduo dedicar-se ao tráfico, mas chamar "laboratório" ao seu "growroom", foi um autêntico disparate!

 

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