Movimento pela Legalização da Canábis

2006-05-30

Como cada droga interfere na rotina do funcionário

ÁLCOOL
Os efeitos físicos vão de sensação de moleza e cansaço e dificuldade para se concentrar a dor de cabeça e enjôo, entre outros. Além disso há desconforto também para quem trabalha ao lado. O álcool é responsável por grande parte dos acidentes de trabalho que acontecem após o almoço. Quem usa essa droga tende a ser inquieto, ansioso e, às vezes, agressivo quando quer beber e não pode. Os médicos alertam para o perigo da cultura do "happy hour": recorrer à bebida para relaxar após o expediente pode levar à dependência. O álcool é ainda um dos grandes responsáveis pelo absenteísmo na segunda-feira: a pessoa bebe muito no final de semana e não consegue encarar o trabalho por causa da ressaca.

NICOTINA
Aproximadamente a cada 30 minutos, o fumador começa a apresentar sintomas subtis de abstinência, como irritabilidade, inquietação, ansiedade e queda na concentração. É comum que ele conviva com esses sintomas o dia todo, livrando-se deles só ao acender um cigarro. Outra decorrência do vício é a queda na produtividade. A maioria das empresas hoje oferece os "fumódromos", que protegem os não-fumantes. Contudo, toda vez que vai fumar, o funcionário perde pelo menos dez minutos de trabalho, sem contar o tempo que leva para se voltar a concentrar. Quem fuma também tende a sentir menos disposição e faltar mais ao trabalho por doença, em consequência da queda de resistência, por exemplo.

MARIJUANA
Quando retoma suas atividades, quem usa maconha tende a ficar desatento, disperso e com dificuldade para realizar tarefas mais complexas ou para processar várias informações ao mesmo tempo. Esses efeitos podem acontecer também o usuário de final de semana e ainda com mais intensidade a quem consome um cigarro de marijuana todo dia. Segundo os médicos, a capacidade de concentração fica comprometida durante dois ou três dias posteriores ao uso. Quem consome três dias por semana, pelo menos, pode apresentar menor motivação no dia-a-dia.

COCAÍNA
Em geral, usuários de cocaína tendem a ficar instáveis mentalmente, apresentando comportamento mais impulsivo e irritadiço. O consumo no trabalho pode deixar o usuário muito eufórico numa reunião, agressivo noutra e, não raro, deprimido após o efeito do entorpecente.

(Folha de S. Paulo - 13/03/03)

Fonte: UOL Brasil

As drogas mais comuns em algumas profissões

Médicos e enfermeiros
Especialmente anestesistas, cirurgiões e profissionais que trabalham em UTI tendem a consumir os chamados opiáceos, como a morfina e a dolatina. Após duas ou três vezes de uso, a pessoa pode tornar-se dependente

Camionistas e motoristas de bus
As anfetaminas são as mais utilizadas por esses profissionais. Como, muitas vezes, são obrigados a se manter acordados a madrugada toda, recorrem à droga. Mas o efeito cessa abruptamente e, de uma hora para a outra, o usuário pode dormir no volante, o que pode causar sérios acidentes.

Operadores da Bolsa de Valores, advogados, publicitários e jornalistas
A pressão do tempo, o acúmulo de trabalho e a necessidade de produzir intensamente são razões que levam à escolha da cocaína, droga altamente estimulante, por parte desses profissionais; o álcool também é praxe, principalmente para relaxar após um dia todo de trabalho

Marinheiros e estivadores
Não somente esses profissionais, como os demais que trabalham em espaços abertos encontram menos obstáculos para consumir marijuana, crack ou drogas injetáveis.

Jovens profissionais
Ecstasy, ácido e "poppers": as drogas da moda são as que mais atraem o público jovem, que pode começar a semana de trabalho baqueado pelos abusos cometidos nas baladas de final de semana.

(Folha de S. Paulo - 13/03/03)

Fonte: UOL Brasil

2006-05-29

Obesidade Mata Mais

Quantidade de THC na Erva Holandesa

O alvo deste estudo era investigar a concentração de D9-tetrahidrocanabinol (THC) na marijuana e no haxixe vendidos em coffeeshops holandesas. Além disso, também quisemos saber se há diferenças entre os produtos derivados de cannabis com origem de cultivo na Holanda (nederwiet) e os derivados do cultivo estrangeiro. Os nomes e os endereços de 50 coffeeshops foram selecionados aleatóriamente de uma lista de 845 coffeeshops holandesas. Com a finalidade deste estudo, 126 amostras do nederwiet, 56 amostras de marijuana estrangeira, 18 amostras da mistura holandesa e 90 amostras da mistura preparadas com marijuana do estrangeiro que foram compradas em anónimo nos coffeeshops selecionados. Como regra, cada amostra pesava 1 grama.

O índice médio de THC nas amostras de marijuana era 7.5% e nas misturas de haxixe de 12.6%. O índice médio de THC do nederwiet (8.6%) era significativamente mais elevado do que aquele no marijuana estrangeiro (5.0%). O haxixe derivado de cultivo holandês conteve mais THC (20.7%) do que o haxixe de origem de cultivo estrangeiro (11.0%).

E estas percentagens de THC não derivam muito das percentagens que foram relatadas pelo Dutch Forensic Institute no meio dos anos 90 sobre amostras confiscadas de marijuana e de haxixe.

Fonte: hemp.on.net

Links: Netherlands Forensic Institute


Drug policy of the Netherlands

The drug policy of the Netherlands is based on two principles:

1) Drug use is a public health issue, not a criminal matter
2) A distinction between hard drugs and soft drugs exists


Most policymakers in the Netherlands believe that if a problem has proved to be unstoppable, it is better to try controlling it instead of continuing to enforce laws that have shown to be unable to stop the problem. Most other countries take the point of view that drugs are bad and must be outlawed, whether that course of action yields any results or not. This has caused friction between the Netherlands and other countries, most notably with France and Germany. As of 2004, Belgium seems to be moving toward the Dutch model and a few local German legislators are calling for experiments based on the Dutch model. Switzerland has had long and heated parliamentary debates about whether to follow the Dutch model, but finally decided against it in 2004; currently a ballot initiative is in the works on the question.

Public health

The use of soft drugs in general is not prohibited, on the general principle of self-determination in matters of the body. Specifically, that it is not illegal to hurt yourself; however, you remain liable for the consequences of your actions. Because of this, users are not prosecuted for possession of small quantities of soft drugs ("for personal use"). Driving under the influence of drugs is nevertheless prohibited, as is being under the influence in public (of either alcohol or other drugs), mainly from a public nuisance perspective.

Hard drugs/soft drugs

A distinction is drawn between hard drugs(which bear "unacceptable" risks; e.g.cocaine ,and ecstasy and soft drugs such as the psychedelicpsilocybin mushrooms as well as cannabis products: hashish and marijuana. The distinction is drawn on whether the substance is only psychologically addictive (i.e. producing no worse effect than moderate craving when withdrawn) or also physically addictive (i.e. there is solid proof the drug could cause dangerous withdrawal symptoms and/or lasting physical damage). One of the main aims of this policy is to separate the markets for soft and hard drugs so that soft drug users are less likely to come into contact with hard drugs. This policy also aims to take the soft drug market out of the hands of the criminals, thus reducing crime.

So-called coffee shops are allowed to sell soft drugs openly, and to keep supplies greater than the amounts allowed by law for personal use, though they are only allowed to sell individual customers the amount allowed for personal use. The coffeeshops' wholesale suppliers, however, are still criminalized. In practice, the limit of the "for personal use" clause is 5 cannabis plants per person for growing, or possession of 5 grams of hashish or marijuana per person. Example of sentence in 2004 for possession of 360 grams: confiscation and a fine of €750. Coffeeshops pay taxes just like any other business, though there are some special exemptions for them, mostly because they cannot show receipts for their supply of marijuana.

Large-scale dealing, production, import and export are prosecuted to the fullest extent of the law, even if this does not supply end users or coffeeshops with more than the allowed amounts. Exactly how coffeeshops get their supplies is rarely investigated, however. What is certain is that coffeeshops do sell cannabis that comes from countries where it is illegal. Large suppliers tend to be criminals motivated by profit who do not make the distinction between hard and soft drugs. Hence, the soft drug policy, by failing to address the issue of supply, has made the Netherlands the main centre for hard drug trafficking in Europe. Creating a highly controlled, legal production chain for cannabis to combat this problem has been proposed by a number of Dutch politicians over the last few years. By the end of 2005, the majority of the Dutch Parliament was in favour of an experiment with controlled cultivation and production of cannabis. It is still uncertain when and how this experiment will take place, due to judicial issues.

Non-enforcement

Cannabis remains a controlled substance in the Netherlands and both possession and production for personal use are still misdemeanors, punishable by fine. Coffee shops are also illegal according to the statutes. However, a policy of non-enforcement has led to a situation where reliance upon non-enforcement has become common, and because of this the courts have ruled against the government when individual cases were prosecuted.

This is because the Dutch Ministry of Justice applies a gedoogbeleid (policy of tolerance) with regard to soft drugs: an official set of guidelines telling public prosecutors under which circumstances offenders should not be prosecuted. This is a more official version of the common practice in other countries, in which law enforcement sets priorities as to which offenses are important enough to spend limited resources on.

Proponents of gedoogbeleid argue that such a policy offers more consistency in legal protection in practice, than without it. Opponents of the Dutch drug policy either call for full legalization, or argue that laws should penalize morally wrong or decadent behavior, whether this is enforceable or not.

In the Dutch courts, however, it has long been determined that the institutionalized non-enforcement of statutes with well defined limits constitutes de facto decriminalization. The statutes are kept on the books mainly due to international pressure and in adherence with international treaties.

Drug law enforcement

Despite the "high" priority given by the Dutch government to fighting narcotics trafficking, the Netherlands continue to be an important transit point for drugs entering Europe, a major producer and exporter of amphetamines and other synthetic drugs, and an important consumer of illicit drugs. The export of the synthetic drug ecstasy to the U.S. during 1999 reached unprecedented proportions. The Netherlands' special synthetic drug unit, set up in 1997 to coordinate the fight against designer drugs, appears to be successful. The government has stepped up border controls and intensified cooperation with neighboring countries.

Although drug use, as opposed to trafficking, is seen primarily as a public health issue, responsibility for drug policy is shared by both the Ministry of Health, Welfare, and Sports, and the Ministry of Justice.
In contrast with most countries' policies, the Dutch policy has yielded positive results in the war against drugs. The Netherlands spends more than €130 million annually on facilities for addicts, of which about fifty percent goes to drug addicts. The Netherlands has extensive demand reduction programs, reaching about ninety percent of the country's 25,000 to 28,000 hard drug users. The number of hard drug addicts has stabilized in the past few years and their average age has risen to 38 years. The number of drug-related deaths in the country remains the lowest in Europe.

On 27 November2003, the Dutch Justice Minister Piet Hein Donner announced that his government was considering rules under which coffeeshops would only be allowed to sell soft drugs to Dutch residents in order to satisfy both European neighbors' concerns about the influx of drugs from the Netherlands, as well as those of Netherlands border town residents unhappy with the influx of "drug tourists" from elsewhere in Europe. As of 2006 nothing has come of this proposal and Dutch coffeehouses still enjoy robust foreign patronage.

Implications of policy on drugs use statistics

Despite the legalization of soft drugs, use of cannabis in the Netherlands is not higher than most other countries in Western Europe: 9.7% of young males consume cannabis at least once a month, which rates the Netherlands 7th in the EU after Cyprus (23.3%), Spain (16.4%), United Kingdom (15.8%), France (13.2%), Italy (10.9%) and Germany (9.9%).

Some critics say that the legalization of soft drugs often leads to quicker consuming of harddrugs. Yet, the percentage of the population which ever consumed cocaine in the Netherlands is still lower than that of the United Kingdom, Spain and Italy. The situation is similar for other hard drugs.

Using soft drugs in public places

In 2006, a corner of the Hudsonstraat in Amsterdam was declared a no-blow-zone, that is, an area where cannabis consumption was prohibited by local regulation. The spot was used by the under-aged to hang out while others (of the right age) bought weed, to consequently smoke it there. Complaints about this approach ranged from the problem just being moved to another location to saying there is no problem at all because marijuana smokers, as opposed to alcohol drinkers, do not actually cause much public nuisance. A sign was put up to mark the location. Because the sign was stolen several times, the city decided to put up copies for sale (for €90). Within a week, 800 signs had been sold, mostly to the USA.

Cannabis is most commonly sold in "coffee houses" around Amsterdam. The shops are prohibited to advertise or promote cannabis consumption but will gladly sell, distribute, and give information when asked. The law allows shops to sell up to five grams to each individual and it is preferrable to use in the coffee house.

Fonte: Wikipedia.org

Indicadores do mercado

Cannabis

Quadro 5 OL Apreensões de droga nos Estados-Membros da UE, 1999

A cannabis é a droga apreendida com maior frequência em todos os Estados-Membros excepto Portugal, onde predominam as apreensões de heroína. Desde 1996, a Espanha tem apreendido as maiores quantidades de cannabis. Do Reino Unido chegam-nos notícias de um número superior de apreensões de cannabis, mas estas referem-se em media a pequenas quantidades.

Figura 14 OL Número de apreensões de cannabis em 1999

A resina da cannabis vem sobretudo de Marrocos, passando pela Espanha e pelos Países Baixos. A planta da cannabis é originária do Afeganistão, do Paquistão e do Líbano, bem como de antigas colónias. Há notícias de produção local na maior parte dos Estados-Membros, em especial a produção de 'nederwiet' nos Países Baixos.

Em 1999, o preço da cannabis vendida a retalho variava, segundo as informações de que dispomos, entre 3 e 18 euros por grama de resina de cannabis e entre 3 e 12 euros por grama de folhas de cannabis.

A percentagem de substância psicoactiva na resina da cannabis - delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) - varia entre 3% e 15% em média, embora haja notícias de amostras na UE que variam entre 0% e 70% de THC. O conteúdo de THC nas folhas da cannabis é geralmente inferior, cerca de 2% a 7%, com excepção da cannabis 'nederwiet' que tem uma percentagem superior (8,6% em média).

Tendências

O número de apreensões de cannabis tem vindo a registar um aumento contínuo na UE desde 1985. Em 1999 continuou a aumentar em todos os países excepto a Bélgica, a Dinamarca e o Reino Unido, onde as apreensões diminuíram. As quantidades apreendidas também aumentaram, mas estabilizaram entre 1995 e 1997. Desde então, a maior parte dos países tem comunicado uma tendência ascendente, embora ocorressem reduções consideráveis na Áustria, Bélgica, Grécia e Reino Unido em 1999.

Fonte: Relatório Anual 2001 EMCDDA

Arguments Against Prohibition

PHILOSOPHIC ARGUMENTS

Personal freedom:
What persons do in their residences, according to some, should not be regulated by the government. Many argue that persons should be able to do whatever they want with their bodies, as long as they do not harm others. The argument is that drug use is a victimless crime and as such the government has no right to prohibit it or punish drug consumers, much like the government does not forbid overeating, which causes significantly more deaths per year. This can be equated with the quest for freedom of thought.

Consistency:
It has been shown that ending prohibition reduces the use of hard drugs as it has in countries such as the Netherlands. Since alcohol prohibition ended and the War on Drugs began, there has been much debate over the issue of consistency among legislators with regard to drug prohibition. Many anti-prohibition activists like to bring up the dangers of alcohol which can be severe when compared to drugs. In addition to anecdotal evidence, they cite statistics to show more deaths caused by drunk driving than by drivers under the influence of marijuana, more assaults instigated by drunks than by smokers, and more property damage.

CRIME

Critics of drug prohibition often cite the fact that the end of alcohol prohibition in 1933 led to immediate decreases in murders and robberies to support the argument that legalization of drugs could have similar effects. Once those involved in the narcotics trade have a legal method of settling business disputes, the number of murders and violent crime could drop. Robert W. Sweet, a federal judge, strongly agrees: "The present policy of trying to prohibit the use of drugs through the use of criminal law is a mistake". When alcohol use was outlawed during prohibition, it gave rise to gang warfare and spurred the formation of some of the most well known criminals of the era, among them the infamous Al Capone. Similarly, drug dealers today resolve their disputes through violence and intimidation, something which legal drug vendors do not do.

Drug money is also known as a major source of income for terrorist organizations, as President George W. Bush has mentioned. Critics assert that legalization would remove this central source of support for terror.

PROVEN INEFFECTIVENESS

The "war on drugs" started in a $350 million budget in 1971 and is currently (in 2006) a $20,000 million campaign. After more than 30 years in practice the war on drugs is having little or no effect on the trafficking of drugs, except to make them more expensive. Since the use of all major recreational drugs except opiates has increased since the passing of the laws which illegalized them, the increase in cost cannot be said to discourage the use of the drugs.

ROMANTICIZING THE FORBIDDEN FRUIT

The war on drugs is counterproductive to the goal of discouraging drug use. The primary mechanism for this is reverse psychology. Forbidden things become fodder for rebellion, and illegal drugs have been popularized by this perception. In addition there is a great disparity of The United States' ability to enforce drug laws among those above and below the age of 18, and this causes highschool aged children to become the conduit through which drugs are distributed, contravening our "protect the children" intentions. This argument is often summed up as "Adam and Eve didn't eat the forbidden fruit because they were hungry, but because it was forbidden."

CRIMINALIZATION INCREASES PROFITS FOR DRUG DEALERS

Legalization would reduce the profits of drug dealing. The illegal drug business is very profitable since the price of a product increases when it is made illegal. "Whenever there is a great demand for a product and (the) government makes it illegal, a black market always appears to supply the demand".

Yearly drug trafficking earnings average to about 60 billion dollars and range as high as 100 billion dollars a year. Marijuana is the largest cash crop in ten states and the second largest cash crop in the U.S., after corn.

"Revenues from drug trafficking in Miami, FL., are greater than those from tourism, exports, health care, and all other legitimate businesses combined". The U.S. illegal drug market is one-eighth of the total world market, making it the largest illegal drug market in the world.

Janet Crist
of the White House Office of National Drug Policy mentioned that the anti-drug efforts have had "no direct effect on either the price or the availability of cocaine on our streets". Additionally, drug dealers show off expensive jewelry and clothing to young kids. Some of these kids are interested in making fast money instead of working legitimate jobs. Drug legalization would remove the "glamorous Al Capone-type traffickers who are role-models for the young".

DIVERTED RESOURCES INCREASE NON DRUG RELATED CRIMES

The war on drugs is extremely costly to such societies that outlaw drugs in terms of taxpayer money, lives, productivity, the inability of law enforcement to pursue mala in se crimes, and social inequality. Some proponents of legalization say that The financial and social costs of drug law enforcement far exceed the damages that the drugs themselves cause.

DRUG ADDICTION AS A PUBLIC HEALTH ISSUE

If drugs were legalized, drug addiction and abuse would become a health issue, and public health would be enhanced. For one, cleaner drugs would lead to improved health. By selling drugs in state clinics or stores, the government would be able to maintain quality control over drug sales.

As with alcohol, the Food and Drug Administration (in US) would guarantee purity and safety. Steven B. Duke and Albert C. Gross conclude that drug legalization would result in a reduced risk of drug poisoning or overdose. Producers and traffickers currently sell poisonously diluted drugs because they are cheaper and easier to import. Legalization would allow a control of the diluted form and extent.

"If drug purities were standardized and clearly and accurately labeled, the likelihood of a person accidentally overdosing would be much less than it is under the present regime". Administration of clean needles would lessen disease transmitted by drug abusers, including AIDS. Pregnant women with drug problems would receive better prenatal care. Furthermore, the introduction of addictive agents added into the drug can also be regulated.

Currently, it is difficult for drug users to ask for help or seek treatment because of the criminal status of drugs; drug abuse should be considered an illness. Peter J. Riga believes "it is shameful and irrational that users of cocaine and heroin are labeled criminals and go to jail—with almost no hope of therapy or rehabilitation—while the users of the powerful drug alcohol are considered sick and given therapy."

The government provides very little funding for drug treatment, resulting in the abuse of addicted people. New York City imprisons one drug abuser for more than 150 dollars per day, but ignores the need of the user. Convicted addicts without money have to wait at least four months for therapy. Treatment is "available for only about 15 [percent] of the nation's drug addicts." Recurrently, judges have to follow mandatory sentencing guidelines when prosecuting drug users. The New York Times mentions that in New York in April 1993, two federal judges were fed up with the guidelines and refused to hear any case that was drug-related.

Drugs cannot be used for medical purposes because of prohibition. Cannabis is a Schedule I drug, which means that it has no accepted medical uses. The benefits of its use include easing the pain of terminally ill patients. For chemotherapy and AIDS patients, cannabis increases their appetite and counters nausea. The American Medical Association protested the 1937 Marijuana Tax Act due to its interest in cannabis for medical purposes.

The Netherlands government treats drug use as a health problem, not a criminal problem (although there is criminal punishment for trafficking in some "harder drugs"). Because of the country's decision, treatment for drug addiction is widely available in the Netherlands. In Amsterdam 75 percent of heroin addicts are on treatment. "HIV infection rate among injective drug users in cities like Amsterdam has dropped from 11 percent to 4 percent and is now one of the lowest in the world".

A key component of this argument is that many of the health dangers associated with recreational drugs exist precisely because they are illegal. The government cannot enforce quality control on products sold and manufactured illegaly. Examples would include: heroin/cocaine overdoses occurring as users don't know exactly how much they are taking, heroin users injecting brick dust with which their heroin had been cut, the more toxic (and easier to make) derivative MDA sold as MDMA etc.

USER COST OF DRUGS

When the cost of drugs increases, drugs users are more likely to commit crimes in order to obtain money to buy the expensive drugs. Legalizing drugs would make drugs reasonably cheap. Poor addicts or recreational users would be capable of honest work and would not be driven to commit criminal acts to support their habits.

RACISM AND UNEQUAL ENFORCEMENT OF DRUG LAWS

Some consider the war on drugs, at least in the United States, to be a "war on some drugs"...and some drug users. Current drug laws are enforced in such a way as to penalize African-Americans more harshly and more often than other ethnic groups, and to penalize the poor of all races more harshly and more often than the middle and upper classes.

The belief that "hard" drugs such as crack cocaine warrant stronger sentences than "soft" drugs such as marijuana or even powder cocaine represents a double standard not supported by scientific evidence. Defendants convicted of selling crack cocaine receive equal sentences to those convicted of selling 100 times the same amount of powder cocaine. Perhaps unsurprisingly, the majority of offenders convicted for selling crack are poor and/or black, while the majority of those convicted for selling cocaine are not. In fact, Blacks only constitute 13% of all known drug users, but represent 35% of all arrests for drug possession and 74% of all those sentenced to prison for drug possession. In addition, the convention of selling crack in heavily patrolled neighborhoods makes crack dealers easier targets for arrest than cocaine dealers, who tend to operate in private areas, such as dance clubs and college campuses. If this does not demonstrate that antidrug laws are useless in themselves (so the argument goes), it shows that they are clearly being implemented inequitably.

THE CREATION OF DRUG CARTELS

Massive arrests of local growers of marijuana, for example, not only increases the price of local drugs, but protects the major drug cartels from any competition. Only major retailers that can handle massive shipments, have their own small fleet of aircraft, troops to defend the caravans and other sophisticated methods of eluding the police (such as lawyers), can survive by this regulation of the free market by the government.

Milton Friedman
:"...it is because it's prohibited. See, if you look at the drug war from a purely economic point of view, the role of the government is to protect the drug cartel. That's literally true."

EFFECT ON PRODUCER COUNTRIES

The United States' "War on Drugs" has added considerably to the political instability in South America. The huge profits to be made from cocaine and other South American-grown drugs are largely due to the fact that it is illegal in the wealthy neighbouring nation. This drives people in the relatively poor countries of Colombia, Peru and Brazil to break their own laws in organising the cultivation, preparation and trafficking of cocaine to the States. This has allowed criminal, paramilitary and guerrilla groups to reap huge profits, exacerbating already serious law-and-order and political problems.

Coca farming has been practiced for centuries in Andes countries, producing coca leaves which are then chewed for their mild stimulant effect. Many of these farmers' livelihoods (whether or not they are supplying the cocaine trade) are destroyed by U.S. sponsored herbicide spraying, usually by air.

Furthermore, the sale of the illegal drugs produces an influx of dollars that is outside the formal economy, and puts pressure on the currency exchange keeping the dollar low and making the export of legal products more difficult.

Fonte: wikipedia.org

2006-05-26

Leitura Obrigatória: O Rei vai Nú

O REI VAI NÚ - de JACK HERERThe Emperor Wears No Clothes



EXCERTOS:

"Desde mais de 1000 anos antes do tempo de Cristo até 1883, o cânhamo-de-cannabis - de facto, a marijuana - foi a cultura agrícola mais importante do nosso planeta, e a sua maior indústria, envolvendo milhares de produtos e empresas; produzindo a maioria das fibras, tecidos, óleo de iluminação, papel, incenso e medicamentos da Terra. Era além disso uma fonte primária de óleo alimentar e proteínas essenciais para seres humanos e animais.

(...)

Usando cânhamo puro, ou misturando cânhamo com algodão, poderemos legar as nossas camisas, calças e outras peças de roupa aos nossos netos. Uma política de fomento inteligente poderia substituir essencialmente o uso de fibras petroquímicas sintéticas por fibras naturais biodegradáveis, que são mais resistentes, baratas, frescas e absorventes do que o nylon e o poliéster.

(...)

A proteína completa contida na semente de cânhamo fornece ao corpo todos os aminoácidos essenciais que são necessários para conservar a saúde, e fornece os tipos e quantidades necessárias de aminoácidos de que o corpo carece para produzir soro humano de albumina e soro de globulinas, tais como anticorpos de globulina gama potenciadores da imunidade.

(...)

Foi assim que, quando o jovem piloto George Bush se ejectou do seu avião em chamas após um combate aéreo sobre o Pacífico, ele mal sabia que: Partes do motor do seu avião eram lubrificadas com óleo de sementes de cânhamo-de-cannabis; 100% das cintas do páraquedas que lhe salvou a vida eram feitas de cânhamo-de-cannabis cultivado nos E.U. Virtualmente todo o cordame e cordas do navio que o recolheu eram feitos de cânhamo-de-cannabis;

(...)

A taxação vigente em Portugal na centúria de Quinhentos é reveladora do estatuto económico privilegiado que a cannabis desfrutava à época. Assim, de acordo com uma avaliação feita em 1515 para cálculo das rendas a pagar à coroa, ao cânhamo era atribuída a mais elevada cotação dos vários géneros produzidos no reino - uma pedra (oito arráteis) de linho cânhamo equivalia a 50 réis, contra 40 réis para um leitão, e 20 réis para um alqueire de trigo, um almude de vinho, ou um cordeiro ou cabrito.

O livro inclui capítulos sobre:


Aplicações do Cânhamo na Confecção de Medicamentos, Alimentos, Combustível, Fibras, Papel e Plástico.

Os Factos Sobre o Fumo da Marijuana e os Seus Efeitos nas Pessoas.

Porquê e Como Começou a Proibição da Cannabis e o Que Ela Tem Significado para o Mundo.

Quem Lucra com a Supressão do Cânhamo e Como Vamos Abolir as Leis Proibicionistas.

O Que Podemos Fazer para Acelerar o Processo e Beneficiar das Mudanças Iminentes.

Este livro editado pela Via Optima apresenta ainda uma Breve História da Cannabis em Portugal.


OPINIÃO DOS LEITORES:

"É um livro que reúne documentos, testemunhos e provas científicas sobre as virtudes da canábis. As posições tendem a extremar-se: a favor ou contra a marijuana. Jack Herer é uma das vozes incansáveis que exigem a reposição da verdade e a urgente legalização da canábis, pelas suas imensas potencialidades, ao nível alimentar, industrial e terapêutico. É que a canábis não se restringe à marijuana. Longe disso - desempenhou desde sempre um papel importante na história da Humanidade.

Já no século XXVII a.C. os chineses cultivavam cânhamo-de-canábis para obtenção de fibra, medicamentos e alimento. A sua semente é altamente nutritiva, contendo proteínas completas, todos os aminoácidos e ácidos gordos essenciais e nas proporções adequadas para o organismo humano. A canábis é também a fibra natural mais resistente, durável e versátil que se conhece, podendo ter centenas de aplicações - como a produção de tecidos, cordas, papel, óleos, tintas, materiais de construção, etc.

Por ser uma planta de rápido crescimento e adaptável a qualquer tipo de solo, é, por excelência, uma fonte de energia sustentável e (anualmente) renovável de biomassa, constituindo uma solução viável para substituir os combustíveis fósseis e os seus produtos derivados ou mesmo para produzir energia eléctrica - com todas as vantagens de uma energia "verde", que revitaliza os solos e limpa atmosfera.

O poder ritualista e medicinal do cânhamo-de-canábis é conhecido desde tempos ancestrais. Foi utilizado nos rituais de iniciação em praticamente todas as culturas e serviu de medicamento para grande parte das enfermidades até ao início do século XX. Hoje, sabemos que "a canábis contém 60 compostos dotados de acção curativa", sendo benéfica no tratamento de asma, glaucoma, anorexia, epilepsia, esclerose múltipla…, no alívio dos sintomas de doenças como a sida ou o cancro. E, ao contrário de muitas substâncias lícitas, não provoca dependência, nem se conhece qualquer caso de morte por sobrevoassem.

Muitos laboratórios farmacêuticos procuram agora descobrir o seu potencial terapêutico (para o sintetizar!), falando-se já numa nova gama de medicamentos canabinóides, equiparáveis à aspirina e à penicilina. Apesar destas evidências, os EUA teimam em aniquilar um recurso de valor inestimável. A campanha feroz contra a "erva assassina" começou em 1937. Desde então, proibiram o cultivo e a investigação científica, deturparam factos e apagaram registos históricos, intensificaram a perseguição aos consumidores de marijuana e a todos os que ousam utilizar derivados da canábis. As detenções continuam a aumentar, as penas foram reforçadas, e as sanções legais (como o confisco de bens pessoais) são mais severas - e sem comparação com as ditas drogas duras! Mas porquê esta luta desmedida? Em nome de quem e de quê?

O Rei Vai Nu evidencia-se como um livro informativo, reunindo inúmeros documentos, testemunhos e provas científicas sobre as virtudes da canábis. Mas é também polémico, pelas graves acusações que faz aos sucessivos governos norte-americanos e às suas ligações aos poderosos grupos económicos, em especial a indústria petroquímica e farmacêutica.

O sonho de Jack Herer, de assistir ao fim da proibição da canábis e à sua plena integração na sociedade, é alimentado com entusiasmo, por vezes, com obstinação e fantasia ou mesmo excesso verbal.

Medidas legislativas, como as aprovadas pelo Parlamento português - que descriminalizou o consumo de drogas ilícitas, poderão contribuir para a reabilitação do "recurso natural mais valioso e versátil do mundo". Folhearemos, num futuro próximo, este interessantíssimo livro impresso em papel de cânhamo?"
- Gabriela Araújo, Suplemento "Cartaz", Expresso,22 Dezembro 2001

"O mundo seria infinitamente mais belo se o cânhamo nos governasse a existência. Mas existe uma conspiração contra a inocente plantinha que a todos poderia salvar. Jack Herer, que jurou defender a legalização da marijuana até à morte, denuncia aqui a cabala e glorifica o poder da cannabis. Num estilo graficamente pop e estilisticamente revolucionário, convida os leitores a juntarem-se à guerra."
- O Independente #2, Junho 2001

  • Jack Herer at MySpace
  • Jack Herer's Group at MySpace

  • Apanhados a regar

    O alemão Jans (nome fictício) entretinha-se num quintal nas traseiras de sua casa, em Aljezur, plena serra algarvia. Entre medronho e batatas o homem plantava uns pés de liamba, que serviam para consumo e para vender à rapaziada da terra. Em Julho a GNR surpreendeu-o. Estava a regar os cerca de 20 pés da droga. Foi preso.

    Este foi apenas um dos vários casos de plantação de liamba detectados este ano. No total, e segundo valores provisórios das polícias, já terão sido apreendidos perto de um milhar de pés de canábis, metade dos quais no primeiro semestre e de Norte a Sul do País, sem contar com as grandes apreensões dos últimos dias.

    Os números variam pouco de ano para ano. Em 2003, as polícias apanharam 2662 pés de liamba, em 2002 foram 3166, em 2001 ‘murcharam’ 2566 pés e em 2000 apenas 823.

    Grande parte das apreensões é da responsabilidade da GNR e ocorrem na sequência de denúncias e investigações criminais.

    Há outras, no entanto, que surgem durante o patrulhamento normal. “As plantações estão normalmente bem dissimuladas mas chega a uma altura que as plantas crescem tanto que não dá para as esconder”, refere ao CM fonte da GNR.

    As maiores apreensões ocorrem durante o Verão, precisamente a altura em que as plantas de canábis atingem maior altura e são mais facilmente detectáveis.

    Mas não se pense que são descobertas apenas no campo. Há quem as tenha em vasos numa varanda ou arrecadação sob uma luz forte que faz as vezes de uma estufa.

    Há algumas apreensões, como a de Jans, que assumem contornos caricatos. “Esse senhor não foi o primeiro que foi apanhado precisamente na altura que estava a regar as plantas”, afiança a fonte da GNR.

    Jans é apenas um dos muitos alemães e holandeses que já foram ‘caçados’ nesta agricultura alternativa. Mas, ao contrário do que acontecia em anos anteriores, os estrangeiros já não fazem a maioria.

    “A situação inverteu-se e agora apanhamos mais portugueses – de todas as idades mas principalmente jovens – do que estrangeiros”, diz a GNR.

    Fonte: Correio da Manhã
    Noticía do Ano de 2004

    2006-05-25

    Canábis estimula crescimento de neurónios

    University of Saskatchewan Research Suggests Marijuana Analogue Stimulates Brain Cell Growth

    Ao contrário de outras drogas que provocam dependência, cientistas canadianos acreditam que o princípio activo da cannabis pode estimular o crescimento de algumas células nervosas.

    Especialistas em substâncias que provocam dependência realizaram um estudo sobre os princípios activos da canábis em ratos de laboratório. A equipa de cientistas da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, verificou que uma droga sinteticamente similar à encontrada na marijuana estimula o crescimento de neurónios no hipocampo, uma zona do cérebro ligada à memória e às emoções.

    Os investigadores revelaram-se surpreendidos com os resultados, uma vez que a canábis mostrou ter um efeito contrário ao de outras drogas que provocam dependência, como é o caso da heroína, cocaína, nicotina ou até mesmo do álcool. Estes aditivos são conhecidos por inibirem a regeneração das células nervosas, facto que, segundo os cientistas, pode explicar os distúrbios emocionais de que padecem os indivíduos dependentes.

    O estudo implicou a administração, duas vezes por dia, de uma substância similar a componentes existentes na cannabis, a HU210, em ratos de laboratório. Ao fim de dez dias, os investigadores verificaram que esta aumentou, em cerca de 40 por cento, o crescimento das células nervosas no hipocampo (neurogénese).

    A pesquisa, publicada no jornal científico Journal of Clinical Investigation, demonstra ainda que o princípio activo administrado parece induzir os mesmos efeitos que alguns medicamentos que são aconselhados para combater a depressão e os comportamentos de ansiedade.

    De acordo com os cientistas, estes resultados podem vir a servir de argumento para a criação de novas terapias com base em canabinóides. Os investigadores canadianos referem, contudo, que será necessário realizar mais estudos para que se possa defender que a marijuana pode funcionar como um anti-depressivo e ansiolítico.

    Artigo: Ciberia.aeiou.pt

    Fonte: NewSientist.com

    Estatuto legal da cannabis na Europa

    O CONTEXTO LEGISLATIVO

    As sanções penais a aplicar aos consumidores de cannabis continuam a ser uma questão que suscita alguma controvérsia na UE (116), sendo que os Estados-Membros divergem consideravelmente na sua abordagem a esta questão.

    Os extractos de cannabis são classificados como estupefacientes de acordo com as tabelas I e IV da Convenção Única das Nações Unidas de 1961 sobre os Estupefacientes. Esta Convenção requer a adopção de medidas para assegurar que uma vasta gama de actividades – incluindo a posse de estupefacientes – sejam puníveis. Todavia, os Estados-Membros têm de interpretar e aplicar a Convenção tendo em conta as suas próprias circunstâncias, e a alínea b) do nº 1 do artigo 36º oferece a possibilidade de opções de «tratamento, educação, pós-tratamento, reabilitação e reintegração social». O que isto significa na prática é que, em toda a UE, a abordagem aos delitos associados ao consumo de cannabis é heterogénea.

    Alguns países emitiram linhas de orientação ao nível da acção judicial ou disposições legais que orientam a forma como determinados tipos de delitos associados ao consumo de cannabis deverão ser tratados, recomendando frequentemente caminhos jurídicos diferentes para o que é considerado delito menor ou mais grave.

    E em alguns países, a tendência aponta para a implementação de medidas terapêuticas em alternativa à acção penal para os casos de consumo e posse de pequenas quantidades de droga sem circunstâncias agravantes. Além disso, os códigos penais podem abordar o consumo problemático de cannabis, permitindo a suspensão (discricionária ou obrigatória) da acção judicial na condição de o infractor se submeter a tratamento ou aconselhamento especializado.

    Ainda que estas alternativas se apliquem habitualmente aos consumidores de todo o tipo de drogas, em resultado de mudanças ocorridas no ano transacto, a legislação ou as linhas de orientação na Bélgica e Reino Unido fazem actualmente uma menção específica à problemática ligada aos consumidores de cannabis com o objectivo de os encaminhar para assistência.

    Fonte: Relatório anual 2004: A evolução do fenómeno da droga na União Europeia

    Canábis no quarto...

    Encontrada em casa do MINISTRO britânico JOHN REID

    A Polícia encontrou uma pequena quantidade de canábis numa casa do ministro da Defesa britânico, John Reid. O ministro confirmou e referiu que o achado se deu num quarto de hóspedes da sua casa no Lanarkshire, Escócia.

    Segundo Reid, a Polícia referiu-lhe que a droga poderia estar no local há já vários anos. Embora o caso seja de menor gravidade, trata-se do quarto episódio infeliz a envolver ministros do governo do primeiro-ministro Tony Blair em apenas uma semana.

    “Não faço a mínima ideia de onde veio, ou quando”, afirmou o ministro da Defesa.


    Fonte: Correio da Manhã

    2006-05-24

    Uso Terapêutico da Canábis

    Na antiguidade e até recentemente, a canábis foi empregada para tratar uma variedade de doenças humanas. Até recentemente (1937), as tinturas obtidas através da canábis eram consideradas pela U.S. Pharmacopeia and National Formulary como possuidoras de propriedades terapêuticas.

    Entretanto, quando foi classificada como narcótico e o seu uso para fins terapêuticos devidamente registrado e relatado às autoridades legais, conforme estabelecido pelo “Marijuana Tax Act of 1937”, o uso clínico da canábis declinou sensivelmente. As principais críticas ao uso clínico da canábis são o risco potencial para desenvolver tolerância aos efeitos terapêuticos e consequentemente abuso, o estigma social associado ao uso de canábis e a grande variedade de factores que podem influir na resposta clínica (por ex. via de administração - via pulmonar versus ingestão oral - e vulnerabilidade individual). Além disso, qualquer estudo clínico que almeje demonstrar a eficácia terapêutica e segurança de uma nova droga é longo e caro, principalmente quando já existem no mercado medicamentos com efeitos terapêuticos similares e de baixo risco de induzir dependência.

    Investigações realizadas em ratos constataram, que derivados da "aminoalkylindone”, uma substância inicialmente desenvolvida como agente inflamatório, podiam-se ligar aos receptores canabinóides e exercer as suas atividades de inibição da enzima adenilciclase. Isso possibilitaria o emprego dos canabinóides sintéticos no tratamento de uma série de condições clínicas (por ex. epilepsia, dor, asma brônquica, náusea, vômito, câncer e glaucoma).

    Analgésico

    Uma importante área de pesquisa são o estudo dos efeitos analgésicos e anti-inflamatórios dos canabinóides. Alguns estudos laboratoriais relataram que, os canabinóides possuem eficácia e potência similares à morfina em pesquisas com roedores. Acredita-se que uma das principais funções de um hipotético “sistema neural canabinóide endógeno” é a modulação dos inputs relacionados à condução de impulsos dolorosos. Além disso, na literatura existem relatos da eficácia dos canabinóides em algumas condições dolorosas (por ex. cefaléia crônica e dor associado ao parto).

    Anti-eméticos

    O uso de canabinóides é uma alternativa entre os pacientes com neoplasias submetidos à quimioterapia, que evoluem com náusea e vômito. Contudo, alguns estudos animais afirmam que o Delta-9-THC deprime o sistema imunológico, ou seja, o emprego de canabinóides em pacientes com cancro deve ser reservado aos casos graves e refratários, cuja náusea e vômito causados pela quimioterapia são efeitos adversos intoleráveis pelos pacientes.

    Glaucoma

    Uma indicação potencial é no tratamento do glaucoma, pois os canabinóides são capazes de diminuir a pressão intra-ocular em pessoas normais (valores inferiores a 30%), o que valida o seu uso na terapia desta condição médica.

    Estimulador do Apetite

    Nos pacientes infectados com HIV e AIDS, os canabinóides podem ser utilizados como estimuladores do apetite naqueles indivíduos com grave anorexia.

    Broncodilatador

    O efeito broncodilatador observado em alguns usuários, quando se utiliza a canábis por curto prazo pode beneficiar, no futuro, os pacientes asmáticos. Entretanto, os efeitos irritantes sobre a mucosa respiratória limitam o seu uso clínico como broncodilatador.

    Relaxante Muscular

    Alguns estudos relatam a utilidade dos canabinóides nos pacientes com espasmos musculares e esclerose múltipla.

    Anticonvulsivante

    Os canabinóides podem ser empregados para prevenir convulsões associadas à epilepsia. Recomenda-se utilizá-los em combinação com outras medicações anticonvulsivantes. Entretanto, há necessidade de mais estudos controlados que confirmem esses achados iniciais. É importante ressaltar que, a canábis também pode induzir convulsões em estudos animais.

    Antidepressivo

    A canábis e o canabinóide sintético “syinhexyl” têm sido utilizado no tratamento da depressão na Grã-Bretanha, em virtude dos seus efeitos euforizantes.

    Fonte: Webquest sobre Canábis

    Benefícios a longo prazo em doentes com E.M. Esclerose Múltipla

    Os resultados de um estudo de curta duração (15 semanas) em doentes com Esclerose Múltipla publicado no ano passado, foram inconclusivos porque, apesar dos doentes relatarem alívio na rigidez e na mobilidade, tais resultados não foram confirmados pelos fisioterapeutas. Mas o Dr. John Zajicek, da Peninsula Medical School, na Universidade de Exeter e Plymouth, Inglaterra, que conduziu o estudo, disse numa conferência de imprensa que aparentemente existem mais benefícios nos doentes que continuaram o tratamento durante 1 ano.

    "No estudo de curta duração, existiram algumas evidências de que os canabinóides aliviaram os sintomas da esclerose múltipla; no longo prazo, existe a sugestão de existência de um ainda maior efeito benéfico, que não foi clara na fase inicial," referiu.

    A canabis contém mais de 60 canabinóides diferentes. O mais activo é o tetrahidrocanabinol (THC). Os 667 doentes do estudo original, que foi publicado no jornal The Lancet, receberam um extracto de cannabis ou cápsulas com uma versão sintética do THC ou placebo durante 15 semanas. Cerca de 80% dos doentes optaram por continuar o tratamento durante um ano.

    "Obtivemos resultados interessantes que sugerem a existência de benefícios a longo prazo," disse o Dr. Zajicek numa conferência de imprensa na reunião anual da British Association for the Advancement of Science. Mas afirmou também que seriam necessárias mais investigações para confirmar estes resultados, que serão publicados no final do ano.

    A E.M., que afecta cerca de um milhão de pessoas em todo o mundo, é uma doença na qual o sistema imunitário destrói a bainha de mielina que protege as células nervosas do cérebro e espinal-medula. Apesar dos canabinóides serem utilizados na medicina há milhares de anos, só muito recentemente surgiram evidências científicas do seu valor terapêutico.

    No ano passado, a Holanda tornou-se no primeiro país do mundo a tornar a canabis disponível como medicamento de prescrição médica obrigatória para o cancro, VIH e E.M. Nos EUA, é utilizada para tratar a perca de peso em doentes com SIDA e para tratar as náuseas e o vómito em doentes com cancro.

    Fonte: Portal da Esclerose Múltipla

    Canabis NÃO é a causa do cancro de pulmão

    Estudo falha em ligar marijuana a cancro de pulmão

    Cannabis cancer risk played down


    SAN DIEGO, EUA

    Pessoas que fumam marijuana - mesmo usuários pesados e de longa data - não parecem sofrer de um risco maior de desenvolver cancro de
    pulmão, de acordo com um estudo preparado para a Conferência Internacional da Sociedade Americana de Tórax. Fumar marijuana também não faz aumentar o risco de cancro de cabeça ou pescoço.


    As descobertas surpreenderam os cientistas. "Esperávamos achar que uma história de consumo pesado de marijuana - Mais de 500 a 1.000 doses - que aumentaria o risco de cancro por anos, ou décadas, após a exposição", disse o chefe da pesquisa, o médico Donald Tashkin, da Universidade da Califórnia em Los Angeles.

    O trabalho analisou as condições de 611 moradores do município de Los Angeles que tiveram cancro de pulmão, 601 que desenvolveram cancro na cabeça ou no pescoço e 1.040 pessoas sem cancro, divididas por sexo, idade e bairro. O estudo foi limitado a pessoas com idade abaixo dos 60 anos.

    Os voluntários responderam sobre o uso de marijuana, tabaco e álcool, bem como de outras drogas, sobre a dieta, emprego , histórico de doenças na família e situação socio-económica.

    "Exposure to marijuana was measured in joint years (joints per day x years that number smoked)."

    Os fumadores mais dedicados de marijuana tinham consumido mais de 22.000 cigarros, ou baseados, enquanto que os fumadores moderados consumiram entre 11.000 e 22.000 baseados. Nem mesmo os fumadores dessas categorias tiveram a probabilidade aumentada de contrair cancro em relação aos que fumavam pouco da droga ou os que nunca haviam fumado.

    O estudo descobriu que 80% dos pacientes de Cancro de pulmão e que 70% dos pacientes de cancro de cabeça ou pescoço tinham sido fumantes de tabaco. Em comparação, 50% dos pacientes, em ambos os tipos de cancro, tinham sido fumantes de maconha.

    No caso dos fumantes de tabaco, o aumento da probablidade de cancro de pulmão é de 20 vezes, no caso do consumo de dois ou mais maços de cigarro ao dia.

    As novas descobertas são surpreendentes por várias razões, disse Tashkin. Estudos anteriores haviam mostrado que o alcatrão da marijuana contém concentrações de substâncias cancerígenas até 50% superiores às do alcatrão de tabaco, destacou ele.

    Uma explicação possível seria que o THC, princípio ativo da marijuana, estimula a morte celular, diminuindo a probabilidade de uma célula durar o suficiente para se transformar numa fonte de cancro.

    Fonte: Dr. Donald Tashkin

    As apreensões de droga não são suficientes para abalar o mercado

    ONU contabiliza 200 milhões de consumidores
    Tráfico dá lucro de 320 mil milhões

    Cerca de 200 milhões de pessoas – cinco por cento da população mundial com idade entre os 15 e os 64 anos – consumiu substâncias ilícitas pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Dados do relatório anual da Agência das Nações Unidas para o Controlo da Droga e Prevenção do Crime, apresentados em Estocolmo, dão conta de um mercado que rende, anualmente, qualquer coisa como 320 mil milhões de euros, valor superior à riqueza produzida em 90 por cento dos países.

    Na Europa e Ásia mantém-se o consumo de heroína, logo seguido da cocaína, responsáveis por 62 por cento de todos os tratamentos feitos em 2003. Em todo o Mundo, os dependentes de opiácios – ópio, heroína e morfina – subiram de 15 para quase 16 milhões, crescimento acompanhado pelos consumidores de cocaína, que chegam agora aos 13, 7 milhões. Um dos maiores aumentos ocorreu ao nível dos estupefacientes, sendo o principal responsável a canábis, cujo número de consumidores chega agora perto dos 160 milhões, cerca de quatro por cento da população. As únicas descidas face ao ano anterior são atribuídas ao consumo de anfetaminas (com 26 milhões de consumidores) e ecstasy (oito milhões).

    Uma ‘doença’ que, para além da dimensão humana, assume ainda proporções impressionantes a nível económico. De tal forma que os lucros alcançados equivalem a um gasto anual de 42 euros por pessoa. É na América do Norte que está situado o maior mercado de narcotráfico, com 44 por cento das vendas mundiais. Logo em seguida surge a Europa – 33 por cento do total -, mas é na Oceania que os habitantes gastam mais dinheiro em drogas: cerca de 400 euros por pessoa, por ano.

    No entanto, em Portugal, a heroína é a droga mais apreendida e os montantes apreendidos têm vindo a crescer, ao contrário das restantes drogas que têm vindo a diminuir. Infelizmente, o número de detenções por tráfico ou por posse de drogas em geral, tem vindo a aumentar desde 1990 no nosso País. Isto significa que as autoridades policiais, despendem cada vez maior esforço por cada dose apreendida e têm aumentado a sua eficácia principalmente na detenção de traficantes cada vez menores.

    No entanto, apesar de em Portugal se deterem muitos mais presumíveis consumidores que traficantes, a verdade é que os traficantes detidos são geralmente condenados a pena de prisão efectiva (68% em 1998), enquanto os consumidores são apenas condenados a multa efectiva (79%). Relativamente aos nossos reclusos, em 2004, cerca de 25% destes foram condenados por problemas associados à droga, embora quase todos devido a tráfico e apenas cerca de 2% devido a consumo ou tráfico-consumo. No entanto, segundo estudo promovido nas prisões portuguesas, cerca de 70% de todos os reclusos consumiam, antes da entrada na prisão, uma substância psicoactiva, embora não tivessem sido condenados por isso.

    Por outro lado, a Direcção-Geral de Serviços Prisionais estima que a prevalência de seropositividade para o HIV, bem como para a Hepatite B, seja entre 15 a 20%, e para a Hepatite C de 24,5%. Estima-se na União Europeia que sejam apreendidas cerca de 10% do total de heroína. No entanto, Portugal é o único país deste grupo em que a heroína é a droga mais aprendida, suplantando o cannabis. Dados revelam que provavelmente em 2004 foi apreendida mais de 10% da heroína total no nosso País, e a quantidade de heroína consumida deverá ter sido superior a 500Kg, sendo o seu valor de vendas superior a 50 ou mesmo 100 milhões de contos por ano.

    Sabiam que...?

    O vinho Marani (Bordeus com folha de coca) era muito apreciado pelas famílias reais no final do século XIX.

    As anfetaminas eram a droga dos pilotos dos caças durante a II Guerra Mundial.

    As primeiras medidas repressivas ao consumo de folha de coca surgem com a Inquisição espanhola.

    A heroína foi inventada pela bayer, que lhe deu o nome de um xarope para a tosse.

    Em 1955 a ONU inclui a cannabis, provisoriamente, entre as drogas proibidas e lá continua.

    A metadona foi sintetizada na Alemanha para suprir a falta de morfina nos campos de batalha da II guerra Mundial.

    A seleção portuguesa de Futebol é patrocinada por uma droga legal.

    A heroína foi utilizada até ao século XX para tratar a tuberculose e curar os morfinómanos.

    A Lei portuguesa considera consumidor quem possua até 5g de haxixe ou 25g de folhas de canabis.

    No século XVII os alemães consumidores de café sujeitavam-se à morte ou à flagelação.

    A mirra era uma droga muito aprecida na Antiguidade e na Idade Média, a começar pelo Reis Magos.

    Nos EUA a guerra da secessão deixou 45 mil soldados dependentes de morfina.

    OBJECTIVOS DO MOVIMENTO

    Consideramos que...

    Não existem razões objectivas para proibir o consumo de cannabis.

    Não existem riscos assinaláveis de saúde pública ou individual.

    As consequências "nefastas" a nível físico são mínimas, a nível neuro-fisiológico, mesmo a longo prazo, são negligenciáveis e a nível psicológico limitam-se, em casos extremos, a um défice motivacional reversível.

    O consumidor de cannabis não representa um perigo para a sociedade.

    Ao contrário do álcool, o consumo de cannabis induz a comportamentos pacíficos.

    A adição à cannabis existe estritamente a nível psicológico e é comparável e inferior, respectivamente, às dependências causadas pelo café e tabaco.

    A tolerância à substância desenvolve-se e desvanece-se com relativa rapidez (2 a 4 dias) e a síndrome de abstinência manifesta-se apenas nos consumidores excessivos, consistindo em ansiedade, irritabilidade, diminuição do apetite ou dores de estômago, mas desvanece-se em poucos dias quando cortado o consumo.

    O proibicionismo provou ser não só ineficaz como pernicioso.

    Qualquer país ocidental onde se proíba a cannabis, continua a ser possível adquiri-la sem dificuldades.

    Nos EUA, país mais repressivo nesta matéria, o consumo tem vindo a aumentar progressiva e consistentemente, apesar da declarada "guerra às drogas".

    A Holanda, país desde sempre tolerante na matéria, tem dos mais baixos índices de consumo.

    A proibição leva a que o produto final tenha qualidade inferior, sendo frequentemente adulterado com excipientes prejudiciais para a saúde.

    Se for legalizada e regulamentada a produção, a venda, o consumo e a posse de cannabis, a produção será controlada e de acordo com as normas de segurança em vigor, melhorando a qualidade e a segurança.

    Consegue-se uma efectiva separação dos mercados de drogas duras e leves não mais passando a mensagem que a cannabis está ao mesmo nível que as drogas duras.

    Através de um imposto especial sobre o consumo (como acontece com o tabaco), os lucros que o tráfico actualmente gera deixariam de ser reinvestidos em actividades criminosas e poderiam ser usados pelo Estado para, por exemplo, políticas de prevenção do consumo de drogas duras, recuperação de toxicodependentes, campanhas de informação ou outras actividades e os recursos aplicados no combate ao consumo e tráfico de cannabis poderiam ser direccionados para o combate às drogas duras, nomeadamente as sintéticas.

    Por tudo isto, exigimos a legalização e regulamentação da venda, produção consumo e posse de drogas leves derivadas da cannabis onde:

    A venda de cannabis estará restrita a cidadãos maiores de 18 anos.

    A venda de cannabis será sujeita a impostos, porém não tão altos que tornem atractivo para os consumidores a sua aquisição de forma ilegal.

    A cannabis será vendida apenas em locais devidamente regulamentados e fiscalizados, sendo os produtos aí vendidos sujeitos a controlo de qualidade.

    As autoridades locais terão poder de decisão relativamente à atribuição de licenças, horários, localização e dimensão dos estabelecimentos.

    Será proibida a venda de cannabis em doses superiores a 5 grama.

    Será interdito qualquer tipo de publicidade e a utilização de logomarcas.

    Como alternativa à criação de um mercado para o consumo, propomos a legalização do auto-cultivo.

    A generalização da droga dos ricos

    Numa sociedade onde calha bem falar bem e ser socialmente activo, cada vez mais o consumo de cocaína generaliza-se por todas as classes sociais. "Dar um risquinho" já não é nada por aí além e só não repara quem não quer. No trabalho, no divertimento e no convivio a cocaína já não é mais uma droga só para os ricos, para não falar do que acontece por trás dos "bastidores". A cocaína que aos olhos de muitos não é nada, que não agarra nem vicia, para quem olha de fora para dentro é evidente que esta droga é uma problemática que se safa graças a todo o glamour que envolve a substância.

    "A cocaína é um estimulante do Sistema Nervoso Central que permite realizar actividades num ritmo acelerado, muitas vezes confundido com um aumento de rendimento e de capacidades intelectuais. Com o consumo continuado aparece um efeito paradoxal de depressão que pode desencadear paranóia e mesmo psicoses." Fonte: Medicos de Portugal

    "Francisco Adam (o ‘Dino’ da série ‘Morangos com Açúcar’, em exibição na TVI) consumiu cocaína pouco tempo antes do acidente de automóvel em que perdeu a vida, no Domingo de Páscoa, 16 de Abril – e conduziu ainda sob o efeito da droga. Os avós de Francisco Adam não acreditam que o actor possa ter ingerido cocaína. Em Runa e Santa Cruz, onde o jovem passou a infância e juventude, a notícia apanhou todos de surpresa.

    Segundo fontes médicas que tiveram acesso aos resultados dos exames toxicológicos ao cadáver, os especialistas do Instituto de Medicina Legal, em Lisboa, encontraram cristais de cocaína (erytbronxylon, o nome científico) em “quantidade relativamente significativa”. As análises revelaram ainda no corpo de ‘Dino’ vestígios de anfetaminas e cafeína – estimulantes que habitualmente são adicionados à cocaína para aumentar o volume e potenciar os efeitos." Fonte: Correio da Manha Outras notícias: Rádio Renascença

    Cocaína agarra miúdos

    Em Portugal, o consumo de cocaína tem vindo a aumentar entre os mais novos, em especial nos jovens com idade escolar entre os 13 e os 15 anos. Estes dados constam do relatório ontem divulgado, ‘Tendências por Drogas em 2004’, do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT).

    Segundo o documento, a população escolar do 3.º Ciclo do Ensino Básico e a população reclusa evidenciaram prevalências de consumo de cocaína ao longo da vida superiores às de heroína. “No contexto dos consumos problemáticos, a cocaína apareceu frequentemente associada ao consumo da heroína”, lê–se também.

    Mas não são só estes dados a causar preocupação. A par do aumento do consumo de cocaína em Portugal, também o de haxixe está a crescer, revela outro relatório de 2005, desta feita do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT). ‘A Evolução do Fenómeno da Droga na Europa’ foi ontem divulgado em Bruxelas e avalia o fenómeno da droga no espaço europeu.

    MAIS CONSULTAS

    João Goulão, presidente do IDT, considera que os dados apresentados no relatório do OEDT têm correspondência com a realidade nacional. “Há uma ligeira diminuição do uso de heroína mas há, em contrapartida, um aumento do uso de cocaína e de haxixe.”
    Cerca de 68 por cento dos processos por consumo de drogas de 2004 estavam relacionados apenas com canábis (66 por cento com haxixe e apenas dois por cento com liamba).
    A canábis é, por outro lado, a substância que fez aumentar em dois por cento o número de primeiras consultas para tratamento (12 por cento em 2004 face a dez por cento em 2003).
    “O número de pessoas que pedia ajuda para se libertar da canábis era praticamente irrelevante”, frisa João Goulão. “Em 2004, o número de primeiras consultas por esta substância aumentou dois por cento.”

    CULPA DO GOVERNO

    O aumento do consumo de drogas em Portugal é fortemente criticado pela Associação para Portugal Livre de Drogas, que aponta o dedo à política seguida pelo actual Governo e aplicada pelo IDT.

    “Nos últimos seis anos houve um acréscimo em 44 por cento do número dos consumidores em idade escolar [16-18 anos] e um aumento da criminalidade associada ao consumo”, acusa Manuel Pinto Coelho, director daquele organismo. “A somar a este grave problema social assistimos a uma diminuição dos traficantes detidos e esta é a consequência das políticas tomadas pelo Governo.”

    A realidade, segundo conta Pinto Coelho, não podia ser mais negra. “60 a 70 mil dependentes de opiáceos (heroína, metadona ou buprenorfina) e cerca de 100 mil consumidores de haxixe.”

    CONTRA A LIBERALIZAÇÃO

    As críticas de Pinto Coelho, fundamentadas em dados do último relatório do Instituto Nacional da Administração, expressam o seu receio – a liberalização do consumo. “A descriminalização do consumo levou ao aumento. Se for liberalizado ninguém duvida que continuará a aumentar o número de dependentes”.

    João Goulão admite que “está para breve a revisão da lei da descriminalização do consumo”, que é “taxativa”, quando fixa a quantidade abaixo da qual a posse não é crime mas apenas dá azo a multa. Actualmente, não é considerado crime ter uma quantidade de droga destinada ao consumo para dez dias. “As comissões de dissuasão da toxicodependência também vão ser revistas.”

    PORTUGAL COM MAIOR PREVALÊNCIA DO VIH

    A percentagem de casos de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) associada à toxicodependência continua em decréscimo: 42 por cento do total em 2003 contra 39 por cento em 2004. Mesmo assim, Portugal continua a ser o país da União Europeia com maior índice de VIH entre os Consumidores de Droga Injectável, cerca de dez por cento.

    Sublinhando que “a transmissão da sida, hepatites e da tuberculose em 2004 se manteve em números basicamente idênticos aos dos últimos três anos”, João Goulão, presidente do IDT, considera que a tendência de estabilização “só prova que programas como o da troca de seringas ou de substituição opiácea dão bons resultados.”

    MAIS CRIME ASSOCIADO


    Há apenas dois dias agentes da Judiciária levaram a cabo a maior apreensão de cocaína em Portugal e a maior do ano na Europa: 6100 quilos. Delitos como este, verificados no contexto do mercado ilícito de drogas, bem como os cometidos sob influência delas ou para financiar os consumos, incluem-se no conceito de “criminalidade relacionada com droga”, a aumentar em Portugal, sobretudo associada à canábis (haxixe/erva).

    O relatório ‘A Evolução do Fenómeno da Droga na União Europeia’, com dados, relativos a 2003, sobre os 25e a Noruega, Bulgária, Roménia e Turquia, indica os países onde a percentagem de infracções ligada à canábis tem aumentado desde 1998, entre os quais Alemanha e Portugal.

    O consumo ou a posse de droga para consumo próprio constitui a principal infracção na maioria dos Estados-membros, variando entre 37 por cento na Polónia e 87 na Áustria e Reino Unido. Outro relatório, relativo a Portugal, e apresentado também ontem, revela que as forças policiais realizaram, em 2004, 2439 apreensões de haxixe, 1088 de heroína, 1047 de cocaína, 289 de liamba e 158 de ecstasy. No caso da cocaína, as quantidades apreendidas foram as mais elevadas da última década.

    POR CAUSA DA DROGA

    CONSULTAS

    A oferta e a procura de tratamento da toxicodependência estabilizou em 2004 no País.
    Verificou-se um aumento ligeiro do número de utentes na rede pública e convencionada com o Estado, tanto a nível de consultas como do internamento (mais um por cento face a 2003). O número de consultas de seguimento de tratamento da toxicodependência aumentou quatro por cento face a 2003, atingindo o valor mais alto nos últimos cinco anos (374 149 consultas).

    UTENTES POR REGIÕES
    Os distritos de Lisboa, Porto, Setúbal e Faro são aqueles que registaram o maior número de utentes em tratamento e também de primeiras consultas na rede pública de tratamento da toxicodependência.

    SUBSTITUIÇÃO
    O número de utentes integrados em programas de substituição opiácea também cresceu para 19 260 (mais 14 por cento face a 2003).

    SOFRER SEM DROGA
    A abstinência da heroína provoca grande sofrimento físico à pessoa, com dores musculares e alteração das funções orgânicas, enquanto a ressaca da cocaína provoca danos psicológicos, depressão e apatia.

    MENOS MORTES
    “O número total de mortes relacionadas com a droga, notificadas pelos Estados-membros da UE-15 e pela Noruega, baixou de 8394 casos em 2001 para 7122 em 2002, o que representa uma diminuição de 15 por cento, embora haja indícios de que esta descida acentuada possa estar agora a estabilizar”, conclui o OEDT.

    DOENÇAS CONTAGIOSAS
    No capítulo referente às doenças infecto-contagiosas relacionadas com o consumo de drogas, a agência europeia de informação sobre a droga afirma que, “nos Estados-membros da UE-15, os índices de casos recentemente diagnosticados mantiveram-se baixos nos últimos anos, com excepção de Portugal”.

    Fonte: NovoPress

    Bebidas espirituais para fumadores com espírito

    2006-05-23

    Naturalmente Canábis

    Cannabis é o género botânico de algumas plantas, das quais, a mais famosa é a Cannabis sativa. É ilegal em quase todo o mundo. Na Holanda a venda de pequenas quantidades de cannabis é tolerada em estabelecimentos comerciais denominados como "coffee shops" onde o consumo é também permitido. Várias empresas trabalham para o melhoramento genético, não por engenharia genética como muitas vezes é afirmado, mas através de sucessivos cruzamentos e selecção de diferentes variedades da planta. Além da cannabis sativa, existem a Cannabis indica e a Cannabis ruderalis, sendo esta última mais pobre em THC, o principal elemento psicoactivo da planta.

    A Canabis indica diferencia-se da Canabis sativa por ser mais rasteira, além de produzir mais resina rica em alcalóides que induzem ao relaxamento muscular e sedativo, enquanto a Canabis sativa tem menos resina e uma combinação de substâncias activas que proporcionam um efeito menos sedativo e mais eufórico. Na Europa, Estados Unidos e Canadá, a Canabis sativa e as espécies indica/ruderalis têm sido entrecruzadas desde os anos setenta, dando origem às chamadas variedades híbridas, dentre as quais o skunk é talvez a mais famosa. No Brasil, a Cannabis sativa é predominante já que se adapta perfeitamente a climas tropicais, sendo as híbridas estrangeiras caríssimo objeto de consumo de connoiseurs endinheirados.

    Diversas testes indicam que o uso da cannabis é menos prejudicial à saúde do que outras drogas comercializadas legalmente, como o álcool e o tabaco. Alguns estudos defendem que o uso da cannabis provoca perda de concentração e memória a longo prazo(mais de 15 anos de uso, todos os dias - mostrou diminuir essas aptidoes em certa de 2 a 3%).

    A cannabis, além de conter o THC, foi utilizada durante milênios como planta medicinal, além de fornecer fibras e celulose para a indústria de tecidos e papel (industrialmente, a cannabis é mais conhecida como cânhamo)



    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cannabis

    A História da Canabis

    A planta da Canabis Satíva já existia a 3.000 anos antes de Cristo e fazia parte da cultura milenar dos chineses que utilizavam para extração de fibra, para fins artezanais.

    Constam também nos livros que por volta de 1400 d.C As caravelas usadas nos caminhos de descobrimento das terras em especial no descobrimento das Américas, suas velas eram feitas da Canabis e que naquela época houve um momento em que os Russos queriam introduzir a Canabis cultivada na Rússia e a Marinha britânica através de Napoleão , não permitiu a chegada barrando toda planta

    Estima-se que, no final do século passado, até 90% do papel usado no mundo provinha da canabis, da qual foi feita a Constituição dos Estados Unidos. Os primeiros tecidos jeans foram feitos da fibra da planta.

    Pode-se dizer então que a Canabis tem o seu poder desde em que o homem se conhece como gente neste planeta. Dizem que essa planta é isso, que é aquilo mas na verdade será ela uma Deusa? Não... Mas se avaliarmos, veremos que ela tem o poder para quase chegar a uma Deusa vejam:

    Da planta Canabis podem ser extraídos aproximadamente 20 mil produtos de uso essencial para a sociedade moderna. Ex: Vários cosméticos, óleo de cozinha, chocolate, sabão em pó, papel, tintas, isolantes, combustível, material de construção, roupas, calçados, madeira em geral ( armários, camas, casas e muitos outros produtos) fazem da Canabis a planta de maior valor em matéria-prima para a indústria mundial.

    A Canabis sempre foi usada como instrumento religioso. Suas sementes eram queimadas pêlos sacerdotes para produzir os transes místicos. Seu uso com fins recreativos começou entre os gregos, nos grandes banquetes.

    O uso industrial da Canabis Sativa foi em grande parte sufocado por uma campanha agressiva de um concorrente direto, a indústria do petróleo. Em 1940, Henry Ford chegou a produzir um carro com a fibra da Canabis e movido por óleo da semente da planta. Nos anos seguintes os conservadores norte-americanos procuraram estigmatizar a planta, atacando seu uso como droga e apelidando-a de Marijuana, um apelo ao racismo contra os mexicanos.

    A campanha resultou na proibição da Canabis Sativa nos EUA.Também no Brasil, as dificuldades para o uso industrial da Canabis provêm de uma campanha racista contra a maconha. Os negros africanos que chegavam como escravos traziam o "bagulho" e as sementes em suas tangas e se reuniam à noite para fumar a "erva" e cantar, e dançar e algo mais que pintavam nas mentes.

    Cientistas procuraram depreciar aquele hábito, tentando, sem sucesso, evitar sua difusão entre os brancos. Achavam que a sociedade tinha que estar fora disso, e até hoje tentam... (frustrações).

    A Canabis tem um grande poder medicinal, e mesmo assim tentam pôr fim nesta "Planta". Na China era usada como anestésico. Hoje, é considerada um grande remédio contra o enjôo provocado pela quimioterapia contra o câncer. É aceita também no tratamento de glaucoma e pode ser usada contra a asma e o stress, que com certeza supera qualquer outro produto natural passivo. Muitos pacientes com Aids a utilizam para abrir o apetite ( mais conhecido como "larica") e ganhar peso, reunindo forças para resistir.

    As pesquisas médicas indicam que a Canabis faz muito menos mal que o tabaco ou o álcool. Sua actuação no organismo traz uma segurança para as pessoas que convivem ao lado , não provoca agressividade, é inofensiva, não foi constatado até hoje se quer um caso apenas de descontrole emocional.

    Não há indícios de dependentes de Canabis nas clínicas brasileiras. A proibição do uso da Canabis Sativa tem sido o pretexto para uma das formas mais hipócritas de violência contra o cidadão.

    Pessoas de bem são abordadas como criminosas e arrancadas de sua tranquilidade.

    A lei encaminhada no Congresso descriminalizando o usuário será um passo importante para abolir estas situações da vida brasileira. Mas a violência provocada pelo tráfico só será extinta com a liberação total da Canabis, uma vez que mais de 50% da população é a favor.

    2006-05-22

    The Cannabis Companion

    A cannabis tem sido parte da cultura humana por pelo menos 10 mil anos, desde que a fibra desta planta começou a ser utilizada. A planta tem servido para fabricação de roupas, papel, comida, remédios, trances religiosos e, mais comumente, pra ficar louco, chapado, doido, etc.

    Hoje ela cresce em todo o mundo, dos jardins hidropônicos da Holanda à montanhas de British Columbia, das florestas d Condado Humboldt da Califórnia às águas de Gulf Stream na Flórida. É fumada na Suazilândia e na Suécia, Nova York e Nova Guiné. É consumida por intelectuais e analfabetos, por místicos indianos e soldados afegãos, por músicos jamaicanos e nerds de computador milionários de Silicon Valley. Se chama dagga na África do Sul e mota no México, pakalolo no Havaí e chocolate na Espanha, erva pelos fãs de reggae e árvore pelos manos do hip-hop (nos EUA).

    Muito da pintura, arte e música foi criado por ávidos usuários de marijuana, especialmente nos últimos 170 anos. Tente imaginar o século XX e sua música sem Louis Armstrong, The Beatles e Bob Marley! Usuários médicos juram que ela os ajuda com esclerose múltipla, AIDS e dor crônica. Um pesquisa recente descobriu um sistema de canabinóides naturais no cérebro humano e para que eles deveriam servir é a descoberta seguinte...

    Mesmo assim, a cannabis tem sido denunciada por séculos como causa de subversão e perversão, intolerância e violência irracionais. Apesar da tolerância oficial em alguns países (diga-se de passagem a Holanda) não há nenhum lugar no mundo onde esta planta é totalmente legal, e pelo menos três nações têm pena de morte para negociadores. Como a cannabis é certamente menos nociva do que o álcool, encontrar uma justificativa racional para tal proibição é difícil. A verdadeira razão é provavelmente a guerra cultural. 'Cristianismo e capitalismo certamente destestam uma planta como a cannabis,' escrever Michael Pollan em The Botany of Desire (a Botânica do Desejo). Oferencendo prazeres sensoriais e a 'sensação de preenchimento imediata', ele continua, a maconha mina a crença de que este preenchimento deve vir ou da salvação futura ou do consumo. Melhor ainda, como dizia o comediante Lenny Bruce, é porque a única razão para fumar maconha é 'servir ao Diabo - Prazer!'. Por outro lado, milhares de cristãos chapam, e cannabis é um bem lucrativo que estimula diversos mercados como o de CDs, filmes e até delivery de pizza.

    As leis são cada vez piores. Em cinco anos, de 1998 a 2003, cerca de três milhões de estadunidenses foram presos simplesmente por portarem maconha. As leis sobre drogas têm sido também uma forma bem conveniente pro Estado prender e liquidar minorias e excluídos sociais.

    Por que as pessoas não podem ir a uma loja e escolher entre uma doce e animadora sativa ou uma temperada, apimentada indica, do mesmo jeito que os apreciadores de vinho podem escolher um Beaujolais francês ou um Cabernet californiano? Por que as pessoas não podem ir a um café de cannabis tão legalmente quanto vão a um bar, contanto que tenham idade para tal e que não dirijam enquanto chapados? O legislativo estadunidense trava guerras hoje para proteger os privilégios de seus cidadão ricos e uma 'guerra contra as drogas' significa uma guerra contra um paciente franzino que acende um baseado para suportar a dor.

    Tive meu primeiro encontro com a cannabis em 1969, quando comprei uma trouxinha de cinco paus de qualidde duvidosa numa viagem de sábado à tarde para Greenwich Villagem, em Nova York. desde então, tenho-a achado divertida para algumas coisas, útil para outras e desnecessária quando usada estupidamente ou excessivamente. Me diverti escrevendo esta exploração sobre a história, botânica e ciência da erva, e esperoq ue achem interessante, excitente, esclarecedor.

    Eu ainda fico louco, e estou absolutamente cansado de ser tratado como um criminoso."

    (Steven Wishnia, janeiro de 2004, na introdução de seu livro "The cannabis companion", sem edição em português)

    O que são as drogas?

    Por definição droga é:

    Drogas, ou fármacos, em seu sentido amplo, são todas as substâncias ativas que atuam no organismo vivo. Assim, uma aspirina é uma droga, já que alivia a dor e a inflamação. São objeto de estudos da farmacologia e são vendidos em farmácias ou drogarias. A palavra fármaco vêm do grego phármakon, que significa tanto medicamento como veneno.

    Ou

    Drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que, ao penetrarem no organismo humano sob qualquer forma - ingeridas, injectadas, inaladas ou absorvidas pela pele - entram directamente na corrente sanguínea, atingem o cérebro e alteram o seu equilíbrio, podendo ter reações agressivas.

    Historicamente, muitas dessas substâncias são utilizadas sem grandes conseqüências pelo ser humano, e controladas pelos governos, com finalidades terapêuticas. As proibidas são chamadas de drogas ilícitas, pelo risco de criar dependência. Um dependente químico pode cometer ilegalidades para obter sua droga.

    Fumo, álcool, medicamentos são drogas lícitas.

    O uso de drogas ilícitas, depende do conceito que a Lei dá a cada uma das drogas
    .

    (in Wikipedia.org)

    Todos Juntos Pela Legalização!